sexta-feira, 4 de agosto de 2017








“Contudo,vós me deixastes a mim e servistes a outros deuses, pelo que não vos livrarei mais. Ide e clamai aos deuses que escolhestes; eles que vos livrem no tempo do vosso aperto. Mas os filhos de Israel disseram ao Senhor: Temos pecado, faze-nos tudo quanto te parecer bem; porém livra-nos ainda esta vez, te rogamos.” Juízes 10:13 a 15

        No tempo dos juízes observamos que o povo de Israel vivia oscilando em períodos de tranquilidade e períodos de opressão. Deus levantava juízes que cuidavam do povo e os orientava. Por períodos de, na média, 40 anos, eles dirigiam o povo, mas observamos que o povo caía sempre no mesmo erro, experimentava o tempo da tranqüilidade, depois libertação que Deus dava, era fiel, gozava da bênção do Senhor. Aos poucos eles iam se afastando do Senhor, iam relaxando na fidelidade a Deus, cediam às influências dos outros povos e começavam a adorar outros deuses, deuses dos povos vizinhos.
        Tola julgou Israel por 23 anos, depois dele veio Jair que julgou por 22 anos. Depois desse período de tranqüilidade o povo tornou a fazer o que era mau perante o Senhor servindo a outros deuses.
        Sem a bênção do Senhor, caíram nas mãos dos filisteus e dos amonitas, passaram a viver sob grande opressão. O povo de Israel, então, se lembrou do Senhor e clamou. Clamaram reconhecendo seu pecado.
        Nos versos 10,11 e 12 lemos um diálogo constrangedor! Tantas vezes o Senhor os livrara!
Tantas vezes eles abandonaram o Senhor!
        Diante da constrangedora narrativa de Deus sobre a história de Israel, uma história de repetidos abandonos do caminho certo, eles se humilharam, reconheceram o erro, reconheceram que só o Senhor poderia livrá-los da amarga opressão.
        O arrependimento é a chave para a mudança, para a reconciliação, para retomar o caminho correto.
“... mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”Provérbios 28:13b
Jussara

Julho/2017