“Contudo,vós
me deixastes a mim e servistes a outros deuses, pelo que não vos livrarei mais.
Ide e clamai aos deuses que escolhestes; eles que vos livrem no tempo do vosso
aperto. Mas os filhos de Israel disseram ao Senhor: Temos pecado, faze-nos tudo
quanto te parecer bem; porém livra-nos ainda esta vez, te rogamos.” Juízes
10:13 a 15
No tempo dos juízes observamos que o
povo de Israel vivia oscilando em períodos de tranquilidade e períodos de
opressão. Deus levantava juízes que cuidavam do povo e os orientava. Por
períodos de, na média, 40 anos, eles dirigiam o povo, mas observamos que o povo
caía sempre no mesmo erro, experimentava o tempo da tranqüilidade, depois
libertação que Deus dava, era fiel, gozava da bênção do Senhor. Aos poucos eles
iam se afastando do Senhor, iam relaxando na fidelidade a Deus, cediam às
influências dos outros povos e começavam a adorar outros deuses, deuses dos
povos vizinhos.
Tola julgou Israel por 23 anos, depois
dele veio Jair que julgou por 22 anos. Depois desse período de tranqüilidade o
povo tornou a fazer o que era mau perante o Senhor servindo a outros deuses.
Sem a bênção do Senhor, caíram nas mãos
dos filisteus e dos amonitas, passaram a viver sob grande opressão. O povo de
Israel, então, se lembrou do Senhor e clamou. Clamaram reconhecendo seu pecado.
Nos versos 10,11 e 12 lemos um diálogo
constrangedor! Tantas vezes o Senhor os livrara!
Tantas
vezes eles abandonaram o Senhor!
Diante da constrangedora narrativa de
Deus sobre a história de Israel, uma história de repetidos abandonos do caminho
certo, eles se humilharam, reconheceram o erro, reconheceram que só o Senhor
poderia livrá-los da amarga opressão.
O arrependimento é a chave para a
mudança, para a reconciliação, para retomar o caminho correto.
“... mas o
que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”Provérbios 28:13b
Jussara
Julho/2017